"Para ser totalmente livre, a pessoa precisa estar absolutamente consciente, pois nosso cativeiro está enraizado na nossa inconsciência; ele não vem de fora. Ninguém pode impedi-lo de ser livre. Você pode ser destruído, mas, a menos que você deixe, a sua liberdade não pode ser tirada de você. Em última análise, é sempre o seu desejo de não ser livre que tira a sua liberdade. É o seu desejo de ser dependente, o seu desejo de negar a responsabilidade de ser você mesmo, que faz de você uma pessoa sem liberdade."
Em "Liberdade - A Coragem de Ser Você Mesmo", Osho delineia três estágios da liberdade. O primeiro é a "liberdade de", a liberdade que conquistamos ao vencer restrições impostas por forças externas, como os nossos pais, a sociedade e a religião. O estágio seguinte é a "liberdade para", uma liberdade positiva que sentimos quando criamos algo ou nos dedicamos a alguma coisa - um relacionamento satisfatório, por exemplo, ou uma visão artística ou humanitária. E, por último, existe a "liberdade pura", o grau mais elevado e supremo de liberdade. Ela é muito mais do que ser a favor ou contra; é a liberdade de ser o que se é e de viver cada momento como se fosse único.
Mesclando compaixão e bom humor, as palavras de Osho o instigam a confrontar o que você menos gostaria de ver em si próprio - uma chave para despertar a sua sabedoria interior e o seu poder pessoal. "Liberdade" levará você a conhecer os grilhões que o amarram e mostrará o caminho para a verdadeira liberdade.
SOBRE O AUTOR:
Osho, que era conhecido na década de 1970 como Bhagwan Shree Rajneesh (nascido em Kuchwada, Madhya Pradesh, como Rajneesh Chandra Mohan Jain - 11/12/1931 - 19/01/1990) é considerado uma das cem mais influentes personalidades do século XX. Segundo seus biógrafos, iluminou-se aos 21 anos de idade e passou a disseminar sua filosofia libertária onde cada um deve assumir sua responsabilidade em descobrir seu próprio caminho a partir da consciência liberta dos condicionamentos e guiada pelo amor. Iniciou suas palestras ainda na Índia e mais tarde nos Estados Unidos.
Não se intitulando filósofo, mas sim um místico, Osho não pretendia impor a sua visão pessoal nem estimular conflitos. Enfatizou, pelo contrário, a importância de se mergulhar no mais profundo silêncio, pois somente através da meditação se poderia atingir a verdade e o amor, guiada pela consciência individual, sem intermediários como sacerdotes, políticos, intelectuais ou ele mesmo. Transmitia, pois, uma mensagem otimista que apontava para um futuro onde a humanidade deixaria o plano da inconsciência e, por consequência, a destruição, o medo e o desamor, já que cada um seria o buda de si próprio. Sua filosofia está registrada em mais de 600 títulos de livros, publicados em mais de 60 idiomas, que são transcrições de seus discursos e palestras.
Ele foi apresentado pelo Sunday Times, de Londres, como uma das mil personalidades mais influentes do século XX, e pelo Sunday Mid-Day, da Índia, como uma das dez pessoas, ao lado de Gandhi, Nehru e Buda, que mudaram o destino da Índia. Mais de duas décadas depois de sua morte, em 1990, seus ensinamentos continuam a se difundir, conquistando seguidores de todas as idades e em praticamente todas as partes do mundo.